segunda-feira, 12 de março de 2012

Apostila de DP do 3º ANO de ARTE - 1ª DE 2012

Escola Estadual São José do Rio Claro
Professora: Jaine Kely
Apostila de Dependência Artes 3º ano


Modernismo

O modernismo foi um movimento literário e artístico do início do séc. XX, cujo objetivo era o rompimento com o tradicionalismo (parnasianismo, simbolismo e a arte acadêmica), a libertação estética, a experimentação constante e, principalmente, a independência cultural do país. Apesar da força do movimento literário modernista a base deste movimento se encontra nas artes plásticas, com destaque para a pintura.

Modernismo no Brasil

 A Semana de Arte Moderna (1922) é considerada o marco inicial do Modernismo brasileiro.

 A Semana ocorreu entre 13 e 18 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, com participação de artistas de São Paulo e do Rio de Janeiro.

 Na Semana de Arte Moderna foram apresentados quadros, obras literárias e recitais inspirados em técnicas da vanguarda européia, como o dadaísmo, o futurismo, o expressionismo e o surrealismo, misturados a temas brasileiros.
Os participantes da Semana de 1922 causaram enorme polêmica na época. Sua influência sobre as artes atravessou todo o século XX e pode ser entendida até hoje.

A primeira fase do Modernismo (1922 – 1930)

 A primeira fase caracterizou-se pelas tentativas de solidificação do movimento renovador e pela divulgação de obras e idéias modernistas.
 Um mês depois da SAM, a política vive dois momentos importantes: eleições para Presidência da República e congresso (RJ) para fundação do Partido Comunista do Brasil. Ainda no campo da política, surge em 1926 o Partido Democrático que teve entre seus fundadores Mário de Andrade.
 É a fase mais radical justamente em conseqüência da necessidade de definições e do rompimento de todas as estruturas do passado. Caráter anárquico e forte sentido destruidor.
 Várias obras, grupos, movimentos, revistas e manifestos ganharam o cenário intelectual brasileiro.
 Entre os fatos mais importantes, destacam-se a publicação da revista Klaxon, lançada para dar continuidade ao processo de divulgação das idéias modernistas.
 Lançamento de quatro movimentos culturais: o Pau-Brasil, o Verde -Amarelismo, a Antropofagia e a Anta.

O movimento Pau-Brasil defendia a criação de uma poesia primitivista, construída com base na revisão crítica de nosso passado histórico e cultural e na aceitação e valorização das riquezas e contrastes da realidade e da cultura brasileiras.
A Antropofagia, a exemplo dos rituais antropofágicos dos índios brasileiros, nos quais eles devoram seus inimigos para lhes extrair força, Oswald propõe a devoração simbólica da cultura do colonizador europeu, sem com isso perder nossa identidade cultural.



Características da 1ª fase do Modernismo

 Busca do moderno, original e polêmico.
 Nacionalismo em suas múltiplas facetas
 Volta às origens e valorização do índio verdadeiramente brasileiro
 “Língua brasileira” - falada pelo povo nas ruas
 Paródias: tentativa de repensar a história e a literatura brasileiras
 A postura nacionalista apresenta-se em duas vertentes:
 Nacionalismo crítico, consciente, de denúncia da realidade, identificado politicamente com as esquerdas.
 Nacionalismo ufanista, utópico, exagerado, identificado com as correntes de extrema direita.
Antropofagia é o ato de consumir uma parte, várias partes ou a totalidade de um ser humano. O sentido etimológico original da palavra "antropófago" (do grego anthropos, "homem" e phagein, "comer") foi sendo substituído pelo uso comum, que designa o caso particular de canibalismo na espécie humana.
A diferença entre antropofagia e canibalismo é que o canibal come porque necessita, porque está com fome. Já na antropofagia o homem come porque acredita que os poderes da "pessoa alimento" vai passar para ela.
O adjetivo ufano provém da língua espanhola e significa a vanglória de um grupo arrogando a si méritos extraordinários. Portanto, no caso do Brasil, pode-se afirmar que o ufanismo é a atitude ou posição tomada por determinados grupos que enaltecem o potencial brasileiro, suas belezas naturais, riquezas e potenciais.
Utopia tem como significado mais comum a idéia de civilização ideal, imaginária, fantástica. Pode referir-se a uma cidade ou a um mundo, sendo possível tanto no futuro, quanto no presente, porém em um paralelo. A palavra foi cunhada a partir dos radicais gregos οu, "não" e "lugar", portanto, o "não-lugar" ou "lugar que não existe".
Tarsila, Oswald e Abaporu
Desde algum tempo, Tarsila e Oswald de Andrade vinham entretendo um romance, que acabou em casamento no ano de 1926, verificando-se uma junção de propósitos com o início do Movimento Antropofágico.
Foi então que surgiu o seu mais famoso quadro, o Abaporu, famoso e valioso, pois em um leilão realizado em 1995, nos Estados Unidos, foi arrematado por cerca de um milhão e meio de dólares!
Tarsila pintou o Abaporu para impressionar Oswald. A intenção era criar um ser antropófago e o nome saiu mesmo de um dicionário de tupi-guarani. Não esperava, porém, tamanho impacto. Chamado por Tarsila, Oswald vai ao ateliê nos Campos Elísios e, ao ver o quadro, exclama: «Mas o que é isso ?!» De imediato, telefonou ao amigo Raul Bopp, pedindo-lhe que viesse sem mais demora. É ela que conta:
«Bopp foi lá no meu ateliê, na rua Barão de Piracicaba, assustou-se também. Oswald disse: "Isso é como se fosse um selvagem, uma coisa do mato" e Bopp concordou. Eu quis dar um nome selvagem também ao quadro e dei Abaporu, palavras que encontrei no dicionário de Montóia, da língua dos índios. Quer dizer o gigante que come carne humana. »

Telas de Tarsila


Vanguardas Européias

Cubismo
• Movimento estético que ocorreu entre 1907 e 1914;
• Teve seu início na França com o quadro Les demoiselles d’Avignon, do pintor espanhol Pablo Picasso;
• Pablo Picasso e Georges Braque foram os principais impulsionadores desta corrente;
• Interpretava as formas da natureza sem qualquer fidelidade perante a aparência real das coisas;
• Divide-se em duas correntes: o Analítico e o Sintético
Características:
• Geometrização das formas e volumes;
• Renúncia à perspectiva;
• Representação do volume colorido sobre superfícies planas;
• Sensação de pintura escultórica;
• Cores austeras.
• Redução dos elementos da natureza em formas geométricas perfeitas.
Cubismo Analítico:
• Caracterizava-se pela fragmentação da obra;
• Moderação das cores e predominância de formas geométricas;
• Os artistas usavam colagens de pedaços de jornal, retalhos de tecidos, rótulos de garrafas e outros objetos na pretensão de trazer o mundo para suas pinturas.

Guernica, Pablo Picasso

Cubismo Sintético:
• Tentou tornar as figuras novamente reconhecíveis;
• As texturas não são mais representadas através de colagens e sim representadas meticulosamente com o pincel;
• Maior variedades de cores.


Le Jour, Georges Braque


Expressionismo

A visão expressionista encontra suas fontes na defesa à expressão do irracional, dos impulsos e das paixões individuais. No expressionismo, não há uma preocupação em relação à objetividade da expressão, mas sim, com a exteriorização da reflexão individual e subjetiva dos artistas. Em outras palavras, não se pretende, simplesmente, absorver o mundo e reproduzi-lo, mas sim, recriá-lo.


Principais Características:

• A arte não é imitação, mas criação subjetiva, livre. A arte é expressão dos sentimentos.
• A realidade que circunda o artista é horrível, e por isso, ele a deforma ou elimina, criando a arte abstrata.
• A arte se desvincula do conceito de belo e feio e torna-se uma forma de contestação.
• Distanciamento da figuratividade.
• Uso de traços e cores fortes.
• Imitação das artes primitivas.



O grito (Edvard Munch).



Dadaísmo


O dadaísmo foi um movimento artístico que surgiu na Europa (cidade de Zurique) no ano de 1916. Possuía como característica principal a ruptura com as formas de arte tradicionais. Portanto, o dadaísmo foi um movimento com forte conteúdo anárquico.
Características principais do Dadaísmo:

- Objetos comuns do cotidiano são apresentados de uma nova forma e dentro de um contexto artístico;
- Irreverência artística;
- Combate às formas de arte institucionalizadas;
- Crítica ao capitalismo e ao consumismo;
- Ênfase no absurdo e nos temas e conteúdos sem lógica;
- Uso de vários formatos de expressão (objetos do cotidiano, sons, fotografias, poesias, músicas, jornais, etc.) na composição das obras de artes plásticas;
- Forte caráter pessimista e irônico, principalmente com relação aos acontecimentos políticos do mundo.
Surrealismo
O surrealismo surgiu na França na década de 1920. Este movimento foi significativamente influenciado pelas teses psicanalíticas de Sigmund Freud, que mostram a importância do inconsciente na criatividade do ser humano.
De acordo com Freud, o homem deve libertar sua mente da lógica imposta pelos padrões comportamentais e morais estabelecidos pela sociedade e dar vazão aos sonhos e as informações do inconsciente. O pai da psicanálise, não segue os valores sociais da burguesia como, por exemplo, o status, a família e a pátria.
Os artistas ligados ao surrealismo, além de rejeitarem os valores ditados pela burguesia, vão criar obras repletas de humor, sonhos, utopias e qualquer informação contrária a lógica.
Artes plásticas
Foi através da pintura que as idéias do surrealismo foram melhor expressadas. Através da tela e das tintas, os artistas plásticos colocam suas emoções, seu inconsciente e representavam o mundo concreto.

O movimento artístico dividiu-se em duas correntes. A primeira representada principalmente por Salvador Dalí, trabalha com a distorção e justaposição de imagens conhecidas. Sua obra mais conhecida neste estilo é A Persistência da Memória. Nesta obra, aparecem relógios desenhados de tal forma que parecem estar derretendo.
Os artistas da segunda corrente libertam a mente e dão vazão ao inconsciente, sem nenhum controle da razão. Joan Miró e Max Ernst representam muito bem esta corrente. As telas saem com formas curvas, linhas fluidas e com muitas cores. O Carnaval de Arlequim e A Cantora Melancólica, são duas pinturas de Miró que representam muito bem esta vertente do surrealismo.

A persistência da Memória (Salvador Dali – 1931)


O Carnaval de Arlequim", óleo sobre tela de Joan Miró, 1924-1925
Op Art

Op Art é um movimento artístico que tem por objetivo dar movimento às pinturas, Victor Vasarely foi o pioneiro entre os artistas no aprimoramento dessa arte.
A Op Art é produzida através da combinação de figuras geométricas especialmente em preto e branco, essas combinações dão ao espectador a impressão de que a imagem na tela está em movimento.
Quando o observador troca de posição, a peça em Op Art dá a ele a impressão de que a obra sofre transformações. Essa arte encontra-se em constante transformação. Foi por volta da década de 60 que surgiram pesquisas relacionadas a essas sensações ópticas nas telas. A primeira exposição de op-art foi realizada em 1965 e recebeu o nome de The Responsive Eye. Os principais artistas da Op Art são: Alexander Calder e Victor Vasarely.


Representação do movimento Op-art

A expressão “Op Art” vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendia para arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo precário e instável, que se modifica a cada instante.

Pop Art
Movimento principalmente americano e britânico, sua denominação foi empregada pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos.

Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, o Pop Art começou a tomar forma no final da década de 1950, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras.

Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura popular, de poderosa influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX. Era a volta a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o final da segunda guerra. Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade.
Com o objetivo da crítica irônica do bombardeamento da sociedade pelos objetos de consumo, ela operava com signos estéticos massificados da publicidade, quadrinhos, ilustrações e designam, usando como materiais principais, tinta acrílica, ilustrações e designs, usando como materiais, usando como materiais principais, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, transformando o real em hiper-real. Mas ao mesmo tempo em que produzia a crítica, a Pop Art se apoiava e necessitava dos objetivos de consumo, nos quais se inspirava e muitas vezes o próprio aumento do consumo, como aconteceu, por exemplo, com as Sopas Campbell, de Andy Warhol, um dos principais artistas da Pop Art. Além disso, muito do que era considerado brega, virou moda, e já que tanto o gosto, como a arte tem um determinado valor e significado conforme o contexto histórico em que se realiza, a Pop Art proporcionou a transformação do que era considerado vulgar, em refinado, e aproximou a arte das massas, desmitificando, já que se utilizava de objetos próprios delas, a arte para poucos.
Principais Artistas:
Robert Rauschenberg (1925) Depois das séries de superfícies brancas ou pretas reforçadas com jornal amassado do início da década de 1950, Rauschenberg criou as pinturas "combinadas", com garrafas de Coca-Cola, embalagens de produtos industrializados e pássaros empalhados.
Por volta de 1962, adotou a técnica de impressão em silk-screen para aplicar imagens fotográficas a grandes extensões da tela e unificava a composição por meio de grossas pinceladas de tinta. Esses trabalhos tiveram como temas episódios da história americana moderna e da cultura popular.

Roy Lichtenstein (1923-1997). Seu interesse pelas histórias em quadrinhos como tema artístico começou provavelmente com uma pintura do camundongo Mickey, que realizou em 1960 para os filhos. Em seus quadros a óleo e tinta acrílica, ampliou as características das histórias em quadrinhos e dos anúncios comerciais, e reproduziu a mão, com fidelidade, os procedimentos gráficos. Empregou, por exemplo, uma técnica pontilhista para simular os pontos reticulados das historietas. Cores brilhantes, planas e limitadas, delineadas por um traço negro, contribuíam para o intenso impacto visual.
Com essas obras, o artista pretendia oferecer uma reflexão sobre a linguagem e as formas artísticas. Seus quadros, desvinculados do contexto de uma história, aparecem como imagens frias, intelectuais, símbolos ambíguos do mundo moderno. O resultado é a combinação de arte comercial e abstração.

Andy Warhol (1927-1987). Ele foi figura mais conhecida e mais controvertida do pop art, Warhol mostrou sua concepção da produção mecânica da imagem em substituição ao trabalho manual numa série de retratos de ídolos da música popular e do cinema, como Elvis Presley e Marilyn Monroe. Warhol entendia as personalidades públicas como figuras impessoais e vazias, apesar da ascensão social e da celebridade. Da mesma forma, e usando, sobretudo a técnica de serigrafia, destacou a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como garrafas de Coca-Cola, as latas de sopa Campbell, automóveis, crucifixos e dinheiro.
Produziu filmes e discos de um grupo musical, incentivou o trabalho de outros artistas e uma revista mensal



"A diferença entre caricatura, charge e cartum."
A caricatura pessoal é uma das formas de expressão caricatural e se utiliza do exagero em determinadas características físicas da pessoa. É mais comum vermos o emprego do exagero nos traços da fisionomia da pessoa caricaturada, mas pode-se eleger qualquer parte do corpo, bem como trejeitos para serem destacados no desenho. É muito importante exagerar, mas sem esquecer-se de manter traços característicos que identifiquem a pessoa caricaturada.



A charge e o cartum são outras duas formas de manifestação caricatural, mas o foco principal nesses casos, é uma situação ou um determinado fato ocorrido.
A diferença entre a charge e o cartum é que a primeira relata um fato ocorrido em uma época definida, dentro de um determinado contexto cultural, econômico e social específico e que depende do conhecimento desses fatores para ser entendida. Fora desse contexto ela provavelmente perderá sua força comunicativa, portanto é perecível. Justamente por conta desta característica, a charge tem um papel importantíssimo como registro histórico.

Já o cartum, ao contrário da charge, relata um fato universal que não depende do contexto específico de uma época ou cultura, sendo assim atemporal. Temas universais como o náufrago, o amante, o palhaço, a guerra, o bem x mau, são frequentemente explorados em cartuns. São temas que podem ser entendidos em qualquer parte do mundo por diferentes culturas em diferentes épocas. É comum vermos a ausência de textos em cartuns. São os chamados cartuns pantomímicos ou cartuns mudos onde a idéia é representada somente pela expressão dos personagens no desenho sem que seja necessário o emprego de texto como suporte.



Histórias em Quadrinhos
O que são Quadrinhos?
A Arte Sequencial ou mais conhecida por todos como Histórias em Quadrinhos nada mais são do que desenhos em sequência que narram uma história, um poema, um conto. AS HQ´s podem ter balões contendo o texto ou pode ser meramente visual.
Além das histórias em quadrinhos serem uma forma de entretenimento elas podem ter um caráter informativo. Como vemos em quadrinhos para prevenção de acidentes de trabalho, prevenção de doenças, informativos de trânsito.
Quadrinhos on line, nova tendência?
Cada vez mais os quadrinhos estão tomando conta da Internet. Centenas de sites pelo mundo tratam do tema. Seja mostrando novos talentos ou divulgando os já existentes. Uma coisa que a Internet nos trouxe foi a facilidade de novos artistas estarem divulgando seus trabalhos, sejam eles cartunistas, quadrinhistas, ilustradores etc.
Com isso surgiram ótimos sites como o Cybercomix que possuem quadrinhos interativos. Onde o visitante acaba decidindo o final da história. A facilidade de interação com a história é uma coisa que ainda pode ser muito bem explorada. Coisa impensável nos quadrinhos convencionais.

História em Quadrinhos no Brasil
A publicação de histórias em quadrinhos no Brasil começou no início do século XX. No país o estilo comics dos super-heróis americanos é o predominante, mas vem perdendo espaço para uma expansão muito rápida dos quadrinhos japoneses (conhecidos como Mangá). Artistas brasileiros têm trabalhado com ambos os estilos. No caso dos comics alguns já conquistaram fama internacional (como Roger Cruz que desenhou X-Men e Mike Deodato que desenhou Thor, Mulher Maravilha e outros).
A única vertente dos quadrinhos da qual se pode dizer que desenvolveu-se um conjunto de características profundamente nacional é a tira. Apesar de não ser originária do Brasil, no país ela desenvolveu características diferenciadas. Sob a influência da rebeldia contra a ditadura durante os anos 60 e mais tarde de grandes nomes dos quadrinhos underground nos 80 (muitos dos quais ainda em atividade), a tira brasileira ganhou uma personalidade muito mais "ácida" e menos comportada do que a americana.

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